sábado, 20 de dezembro de 2014

Dia 7, Buenos Aires - Argentina

     Dessa vez nos hospedamos num apart, tinha mais espaço e uma micro cozinha! O legal de ficar num apart e que você tem mais liberdade com a alimentação. Adoro vivenciar um pouco a rotina alimentar da cidade, ir aos mercados, ver o que é que tem, quais os pães, as frutas e legumes, os biscoitos, as bebidas, as coisinhas de beleza! Mercado pra mim é quase um ponto turístico! Hahaha! Ainda bem que o Bruno também gosta porque sempre ficamos neles um tempão! Pra melhorar, em viagem a gente chuta o balde pra alimentação saudável e literalmente come tudo o que vê pela frente. É uma curiosidade palatar sem fim! Não quero chegar perto de balança tão cedo!
     Como hoje não tínhamos que empurrar nenhum quilômetro para trás, nos demos o luxo de acordar mais tarde! Nossa, eu estava precisando, viu? Estava começando a confundir as palavras (mais do que já confundo normalmente!) Que maravilha acordar, tomar café, tudo com calma! Definitivamente, I am not a morning person!
     Traçamos a programação mas só quando colocamos o pé na rua que notamos a chuva que estava caindo. Ficamos uns vinte minutos de castigo no hall do prédio esperando pelo menos dar uma diminuída mas não rolou! Estava uma chuva muito chata, daquelas finas que parecem que nunca vão acabar. O jeito foi dar uma corrida até o restaurante mais perto e antecipar o almoço, mesmo quase tendo acabado de tomar o café! kkk A chuva deu trégua - e não voltou mais, aliás ficou um sol lindo o resto do dia - então fomos turistar andando pela cidade, porque os pontos são todos muito próximos.
 Castigo no Hall do Apart Hotel
Teatro Colón, principal casa de ópera de Buenos Aires e
 acusticamente considerado um dos cinco melhores teatros do mundo.
O Obelisco, na Praça da República
         
     Já imaginava que esse passeio não fosse ser muito divertido para as crianças e que também seria um tanto quanto desgastante fazê-lo com elas mas não tem como vir a Buenos Aires e não conhecer a Casa Rosada! Fica localizada na Plaza de Mayo e de sua sacada é possível observar o Obelisco. Ela é a sede da presidência da república argentina e abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país. É um passeio muito bonito, a casa é linda por dentro, tem uma arquitetura incrível e é repleta de obras de arte. Valeu muito a pena ter feito o tour guiado. Eu adorei!

 Casa Rosada
 Pedro passou o carrinho de hot wheels dele em cima de todos os objetos que ele cruzou mesmo eu tendo pedido pra ele parar umas duas mil vezes. Era mais forte do que ele! Um dos poucos momentos que ele ficou mais calmo! kkk

 Juán Domingo Perón e Eva Perón (mais conhecida como Evita Perón)

 Vista da sacada para a Plaza de Mayo
     Atrás da Casa Rosada está localizado o Museu do Bicentenário, em comemoração ao bicentenário da independência da Argentina. É uma área de 5 mil metros quadrados embaixo da terra, que tinha sido aterrada por volta do século XVIII para se ganhar espaço. Aqui se localizava o Forte e a grande avenida que hoje existe era na verdade a beira do rio. A partir das escavações desse aterro foi criado este museu que abriga relíquias dos presidentes argentinos além desses 200 anos de história. O lugar é lindo e bem tecnológico, com muita mídia em telas touch contando diversos momentos históricos do país. Meio que entramos e saímos porque assim que as crianças notaram que estávamos entrando em outro museu histórico as reclamações começaram a acontecer! Foi a visita mais rápida da vida, ainda bem que a entrada era gratuita! Conseguimos curtir um pouco mais porque tinha wi-fi então a visita terminou assim que a bateria dos celulares acabou...
 Juju e o que ela mais gostou no museu, o ventinho! Marilyn, hahaha!
     
     O fim do dia nós curtimos conhecendo Puerto Madero. O local, projetado por Eduardo Madero no século 19, ficou abandonado por mais de 100 anos e começou a ser restaurado em 1989. Desde então o que era um lugar decadente passou a ser um dos bairros mais atraentes da cidade. Os prédios e armazéns de tijolinho à mostra se tornaram residências, escritórios, bares, restaurantes e lojas. Um grande calçadão foi construído ao longo dos diques e muitos dos maquinários do antigo porto permaneceram no local. Um charme!



     Pra fechar a vinda até aqui com chave de ouro, queríamos muito curtir um show de tango! Depois de ter andado tantos quilômetros hoje, ao chegarmos ao hotel os pequenos tomaram banho e caíram no sono. Bom de ter filha adolescente é poder abusar dela de vez em quando! Mas ela é tão fofa que antes da gente pedir ela perguntou: vcs não querem dar uma saída, não, só vocês? Claaaaro que sí!!!Contratamos o passeio no hotel mesmo. Uma van pegou e deixou a gente aqui. Compramos um show com jantar. Nossa, foi muitooo divertido. Ficamos com muita vontade de fazer aula de dança de salão kkkk! Exagerei no vinho e mandei várias mensagem super, super, super engraçadas de áudio no whatsapp da Nanna, né, filhona? "Compré dór quiló de Dulce de leche" hahahahha. "Sou muito engraçada, mesmo!"


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Dia 6, Colônia Do Sacramento - Uruguai

     Tenho que confessar uma coisa, um hotel por dia é menos divertido do que parece. Ainda bem que o próximo pouso será de dois dias porque esse negócio de tirar e colocar todas as infinitas malas e travesseiros no carro está começado a dar nos nervos!!!
     O dia começou um pouco torto. O hotel que ficamos não tinha café da manhã, nós compramos uns iogurtes para safar mas não resolveu muito. Nos arrumamos, fizemos checkout e o Bruno foi pegar o carro que estava em um estacionamento perto do hotel. Quando ele chegou lá, o nosso carro estava travado por outro. Adivinha quem manobrou para liberar o caminho? O Bruno! O guardinha nem se mexeu, só avisou que a chave estava dentro! Pensa na segurança! Deu raiva de ter deixado o carro lá e descobrir que qualquer um podia dirigí-lo. Ainda bem que estava tudo no lugar e o carro inteiro!
     Pegamos estrada e o café da manhã foi numa loja de conveniência em um posto no caminho. Eles tem tipo um presunto que sempre que a gente vê a gente come! Bom demais!
     Até Colonia del Sacramento foram 180 km, vapt vupt. Ao primeiro olhar você já se encanta. Primeira vez na viagem que eu quis dar sumiço nas crianças! Hahaha! A cidade parece que foi feita para casais, é tão romântica! O tempo para conhece-la era pouco - somente algumas horas até dar a hora do nosso embarque para Buenos Aires - mas eram algumas hoje e mais tantas outras quando retornarmos, então não tivemos pressa.
     Colonia mantém desde 1995 o posto de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. É um dos principais destinos turístico do Uruguai tanto pela beleza do lugar como por sua privilegiada localização às margens do Rio da Prata, a uma hora de barco de Buenos Aires e duas horas de carro de Montevidéo. O lugar é um convite a uma viagem no tempo, é preciso andar atento pelas charmosas ruas de paralelepípedos para não deixar de notar nas casas feitas de barro e pedra os belíssimos detalhes das suas portas, maçanetas, das suas paredes ladrilhadas, suas luminárias de vidro amarelo, você viaja para outra época!
 Às margens do Rio da Prata.
 Parede ladrilhada com o mapa da cidade no Museu do Azulejo, uma casinha de 1740 que foi restaurada especialmente com esse propósito e hoje abriga azulejos usados na contrução das casas da cidade, entre 1849 a 1900.
 As ruínas do Convento São Francisco, destruído por um incêndio em 1874 podem ser visitadas bem como o farol edificado ao seu lado em 1857. Não fomos porque aqui também não é permitido o acesso à crianças menores de 9 anos.
 Parte do que sobrou da muralha que cercava a cidade e um canhão ao fundo.
 Antigo "Portão de Armas", era a entrada para a Colonia.. Se mantém bem conservado e ainda conta com sua ponte levadiça.
Placa de Patrimônio Cultural da Humanidade concedida pela UNESCO.
    
     Como o calor estava irritante e a hora do almoço já tinha passado, procuramos um lugar com ar condicionado, quero dizer, um lugar pra comer! Fomos ao Bistro, comidinha refinada até demais para 3 pestinhas, repetindo, esse lugar foi feito para ca-sais! kkk  Graças a Deus tinha sanduíche que foi o que pedimos!

    
     Na hora de pegarmos o Buquebus, o barco que nos levaria até Buenos Aires, ficamos na maior neura de deixar o carro em um estacionamento. Primeiro por causa da palhaçada que foi hoje de manhã no estacionamento de Montevideo e segundo porque diferente da noite de ontem, nessa vamos deixar muitaaaa coisa dentro do carro (porque não tem como carregar tudo!). Fora que estacionar não é barato, não! Pagar pra qualquer um ter acesso ao meu carro? Enfim, cruzamos os dedinhos e largamos o carro fechadinho, na rua! Uiuiui! Socamos tudo na mala do carro pra nada ficar à vista dando mole e seja o que Deus quiser. Mas o medinho tá aqui ao meu lado até agora...
     O Buquebus foi confortável, não enjoei, gastei no free shop em vários chocolatchénhos, comi uma gota de doce de leite perfeita da Havanna, tomei uma cervejinha e tirei várias selfies caretudas porque infelizmente o pessoal por aqui não sabe o que é cumprir horário. O barco saiu com mais de uma hora de atraso, foi chato mas foi legal!



     Chegamos à Buenos Aires e embora todo mundo estivesse morto querendo ir correndo pro hotel descansar, papaizinho discordou e fez a gente andar trocentos quilômetros pela cidade toda com mala até o pescoço errando o caminho de uma maneira que nem consigo descrever. #ArriscarEmOutraLínguaNãoéoForteDele #SóSeDáBemNoInglês #NãoFaçaMaisIsso #PorFavorzinho  #MasNadaMudoueTeAmoDoMesmoJeito
     Pra fechar o dia fomos jantar num shopping. A saudade da comida de casa está começando a apertar! Linda a decoração de Natal e o teto incrível!
Árvore de Natal toda enfeitada com cristais Swarovski.
    

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Dia 5 - Montevidéo - Uruguai

     Acordamos e seguimos a mesma rotina, café da manhã e estrada. Rapidinho chegamos a Montevidéo, foram 270 Km até lá. A primeira impressão não foi das melhores. Achei a cidade suja e um pouco decadente. Tinha tanta polícia espalhada que acabou me dando a sensação inversa de que não havia segurança ali, muito embora seja considerada uma das cidades mais seguras do mundo...
     Largamos as malas no hotel e saímos caminhando. Vou te falar, meus filhotes são uns guerreirinhos. Andamos muitooo hoje e as reclamações foram apenas por conta do calor absurdo que estava fazendo. Quase pedi uma beira pro cachorrinho aí de baixo!
Conhecemos a Catedral, por fora meio abandonada mas por dentro super bonita. Juju adora uma igreja, não perde a oportunidade de agradecer e fazer suas orações, é uma graça.


          Andamos até o cais e voltamos percorrendo tipo um calçadão onde muitas pessoas faziam corrida ou pescavam. Pra falar a verdade, não tinha muito o que fazer com crianças nem muito pra ver. Tudo meio acabadinho demais, mal cuidado.


     A última parada era passar novamente pela Praça da Independência e sentar por ali em algum lugar para comer. Eu já estava dando o dia por perdido - porque até então estava sendo bem chatinho - mas demos a maior sorte. Ao retornar à Praça estava rolando um tradicional desfile da Polícia do Uruguai, com relação ao seu 185º aniversário de formação. As crianças adoraram os cães farejadores. Estava tudo bem bonito e organizado, foi bacana de ver.
     Nessa Praça se concentram vários pontos turísticos, tem a Torre Executiva, onde funciona a sede da presidência; o Palácio Estévez, que serviu como sede governamental até 1985 e hoje é um museu da história da presidência; o Palácio Salvo, uma torre de 27 andares e o prédio mais bonito da praça, na minha opinião! Tem também a Porta da Cidadela, que era a entrada para a cidade de Montevideo no período colonial, quando esta era cercada por uma muralha. Linda! No centro da praça tem uma imponente estátua equestre do General Artigas, herói nacional deles e onde estão guardados seus restos mortais.
    
 Palácio Salvo
Estátua General Artigas
Rindo pq qualquer lugar é diversão garantida com vc, meu amor!
 Porta da Cidadela
Pizza!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Dia 4 - Cabo Polonio - Uruguai

     Povo Novo foi apenas onde dormimos, nessa casinha da Pousada Beija-flor dos Pampas. Essa mais parecia uma fazendinha mas como só paramos pra dormir nem deu pra ver nada. Na volta ficaremos aqui novamente, quem sabe dá para as crianças aproveitarem mais.

        Acordamos, tomamos café e partimos. O tanque estava com um terço de gasolina então pegamos a estrada direto. Já tínhamos percorrido mais de 70 km quando notamos que não tínhamos passado por nenhum posto de combustível. O lance começou a ficar tenso. Mais 20 km e nada dele aparecer. Eu já estava suando. Outros 20 km e nada, já estava rezando pra tudo que é santo e começando a pensar no que a gente ia fazer quando tivéssemos a amarga pane seca. Tentei ficar calma mas o silêncio dentro do carro gritava o quanto nós dois estávamos aflitos. "A gasolina dá para mais uns dez kms, amor", Bruno sentenciou. Estava entregando os pontos quando lá no fim da estrada o avistamos: o lindo, phodástico postooo! Nunca achei que eu pudesse amar tanto um posto mas aquele ali ficou com um pedaço do meu coração! Que alívioooo! Aproveito para deixar um obrigada especial pra Deus, você é o cara!   
  Bom, depois dessa envelhecida, abastecemos o carrinho e seguimos felizes e faceiros. As crianças nem se deram conta porque estavam dormindo o tempo todo. Nosso destino era Aguas Dulces, no Uruguai e depois de 340 Km, chegamos! Esfomeados, só queríamos comer! O lugar é praiano, beeem simples e pequenininho então optamos por almoçar no restaurante da dona da casa que alugamos, o The Frogs. Notei uma diferença na comida, os pratos aqui tem uma carne e um acompanhamento, geralmente batata frita ou salada. Nada de arroz, feijão e etc. Para as crianças, fui logo no  prato kids, uma "hamburguesa" em forma de Mickey Mouse com batatas, quem vai querer? Giovanna baby foi a primeira a levantar a mão, né, minha bebezona sem vergonha?!


     Como o dia ontem foi super intenso, depois de encher a pança o cansaço estava falando alto. A vontade era de no máximo pegar uma praia em frente a casa e estaria bom demais. Mas difícil mesmo foi chegar aqui então bora turistar!!!
     Partimos para Cabo Polônio, um balneário localizado no Departamento de Rocha, dentro do Parque Nacional de Cabo Polônio. É considerado o lugar mais inóspito do Uruguai. Para chegar lá fomos de carro até a entrada do Parque e daí em diante o acesso só pode ser feito por veículos 4x4. Velhos caminhões adaptados para transportar pessoas realizam o trajeto de 7 Km de dunas até chegar ao povoado.
     O lugar é de uma beleza singular e tem uma das maiores reservas de lobos marinhos do mundo. Fato esse que eu desconhecia totalmente até chegar lá. Foi bizarro, assim que chegamos a praia, do nada, tinha umas focas bem na beira da água. Eu levei o maior susto e comecei a mostrar histérica para as crianças. Bruno bobão já sabia e ficou rindo apaixonadamente da minha cara de êxtase. As crianças piraram. Foi demais! Na paisagem também se destaca o Farol, o qual apenas eu e Bruno visitamos porque somente crianças com mais de nove anos podem subir. Lá de cima a vista é impactante, principalmente porque é de lá que você realmente percebe a quantidade de lobos marinhos que tem a sua volta. Só não dá para ficar completamente maravilhado porque o lugar fede e fede muito. Tipo muito mesmo, é podre!
     O mais engraçado foi que como bons turistas, não tínhamos noção do que era o lugar e fomos de roupa de praia, chinelo, cadeira de praia, guarda-sol e tudo mais, quando na verdade a praia é totalmente imprópria para banho e exceto a gente, todo mundo estava de roupa normal e tênis, hahaha! Valeu a pena ter levado baldinho, pá e etc pois a criançada se divertiu à beça catando conchas. Foi um dia lindo!





Parece que o chão é de areia mas é todo de conchinhas!
Lanche ao final do dia, quase nove da noite, repara na claridade! Essa foi a casinha que a gente ficou!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Dia 3, Snowland - Gramado - RS

     Esse era o dia mais esperado da viagem! Todos loucos pra ver neve, mesmo que artificial! Continua sendo de verdade, ué! Chegamos cedo para pegar o horário com menos gente, fez toda a diferença.
     O parque é uma gracinha e é dividido em duas áreas: o vilarejo alpino e a montanha de neve. No vilarejo tem várias lojas e o restaurante, tem a pista de patinação no gelo e um observatório pra ficar vendo a galera se estabacar na montanha. A temperatura por ali é de 18 graus e eu já estava cheia de frio!
     A montanha de neve também tem uma divisão, a área de snowboard e ski, que foi onde nós ficamos o tempo inteirooo, e a parte de tubing, que nada mais é que escorregar nuns corredores de gelo sentado numa boia - sem graça toda vida e definitivamente não vale pagar o ingresso só para isso! O equipamento e a aula de ski não estão incluídos no valor do ingresso, tem que pagar à parte. Vezes cinco ficou caaaaaro mas valeu cada centavinho!
     Para entrar nessa área - que é fria pra kct - tem que colocar uma roupa, capacete, botas e luvas. Como ninguém nunca tinha esquiado (o Bruno já mas há tantos anos que nem conta), contratamos aula pra todo mundo. A Juju e o Pedro foram na aula pra crianças e nós 3 na de adultos. Como o lugar é pequeno, fiz minha aula de olho na evolução dos pequenos. É impressionante como eles pegam rápido! Ver meus pintinhos sem medo nenhum escorregando na montanha, ah! Foi lindo! Tão pequenos e tão espertos! A aula teve uma hora de duração e após essa podíamos ficar mais duas horas curtindo. O que fizemos, é claro! Todo mundo escorregou lá de cima e todo mundo caiu! Uns mais, outros menos e como uma boa mãe, a cada tombo eu caía na gargalhada! O melhor tombo foi quando o Pedro foi direto na cerca (tipo rede de futebol) e se embolou todo, daí a Julia foi atrás para ajudá-lo e os dois peixes ficaram presos na rede. Aff! Fiquei uns bons dez minutos para conseguir tirá-los de lá! Observação: acabou a aula você fica por si, não vem ninguém te ajudar, não!
     O que eu sei é que nessas quase três horas que ficamos lá, nós que não tínhamos a menor noção do que era esquiar, passamos a descer aquela montanha lindos e esbeltos! Tá, passamos a descer rapidinho e sem cair, o que é quase a mesma coisa! Foi um dia maravilhosamente divertido.
     Poderia acabar por aqui mas ainda tinha mais por vir. Ainda tínhamos direito a meia hora de patinação no gelo! Essa nem valeu muito, primeiro porque se cair, o tombo machuca mesmo- Juju se machucou feião, caiu de bunda, tadinha! - e depois porque os patins tem um chulé que eu quase joguei cinco meias no lixo. Mas como já estávamos lá e eles estavam super a fim, nós fomos. Parabéns especial pro meu amor que conseguiu sair da pista com a calça inteira! #primeiraveznavida







     Depois de um dia deliciosamente estafante, bom mesmo seria voltar para o hotel e dormir! Mas... por conta da mudada nos planos ontem, o que tem para hoje é dirigir 360 km até Povo Novo. O que tem pro Bruno é ainda pior, dirigir 360 km até Povo Novo com quatro pessoas roncando deliciosamente no seu ouvido. Te amo, meu lindo! Nosso papaizzzzzz... zzz... zzz...